segunda-feira, 1 de junho de 2009

Tendências, Suportes e Resistências

Nesse tópico vou comentar sobre um dos conceitos fundamentais em análise técnica. Para acompanhar os exemplos, baixe e instale o Stock2Web gratuitamente.
A análise técnica clássica é baseada principalmente na Teoria de Dow, fruto dos estudos de Charles Dow no início do século XX.
O principal conceito identificado na Teoria de Dow é a idéia de tendência.

Tendência de Alta

Tecnicamente uma tendência de alta é identificada em um gráfico quando observamos fundos cada vez mais altos. Ou seja, apesar dos preços das ações não se movimentarem em linha reta, apresentando movimentos erráticos no percurso, observamos que as pessoas estão dispostas a pagar cada vez mais caro pelo papel, elevando os preços a partir de fundos temporários. Se traçarmos uma linha reta unindo os fundos dos preços no percurso, obtemos o que chamamos de linha de tendência de alta. Veja a figura abaixo e a reta de tendência de alta no IBOV diário, do início de março até o mês de junho deste ano. Sempre que os preços caem até essa linha ocorre um retorno elevando os preços cada vez mais.


Tendência de Baixa

A tendência de baixa é identificada em um gráfico quando observamos topos cada vez mais baixos. Nesta situação as pessoas estão dispostas a vender cada vez mais baratos os seus papéis, baixando os preços cada vez mais, contudo com a aparição de topos temporários. Se traçarmos uma linha reta unindo os topos dos preços no percurso, obtemos o que chamamos de linha de tendência de baixa. Veja a figura abaixo e a reta de tendência de baixa no gráfico da Usiminas PNA diário de setembro a novembro de 2008. Sempre que os preços subiram até essa linha ocorre um retorno baixando os preços cada vez mais.


A teoria diz que a reta de tendência é mais consistente se tocada várias vezes pelos preços. Também vale a pena destacar que o rompimento da reta pode significar apenas um período de acumulação e não necessariamente uma reversão para alta ou baixa iminente.
Quando o gráfico forma uma área horizontal com a variação dos preços alguns denominam essa situação de tendência lateral ou mercado “sem tendência”. Veja o exemplo abaixo. No gráfico de VALE5 diário as ações ficaram numa região lateral de setembro até o final de 2007. Apesar dos preços não estarem cada vez mais altos ou mais baixos, podemos observar uma região na qual os investidores acreditam ser uma área de retorno dos preços.


Em todos os casos percebemos a idéia de um suporte para a queda dos preços e uma resistência para a elevação dos mesmos. Ou seja, suporte é uma região onde os investidores acreditam que os preços estão muito baixos e precisam subir a partir daquele ponto. Resistência é um ponto no qual acredita-se que os preços estão muito altos e que é hora de vender.
É interessante perceber que muitas vezes são criados canais de preços. Ou seja, em uma tendência de alta se traçarmos uma linha paralela nos topos também observamos um ponto de retorno dos preços a partir dos topos, e não apenas nos fundos. Esse comportamento cria uma regra de negociação muito usada por operadores de curto prazo. Na tendência de alta compra quando os preços se aproximam da borda inferior do canal e vendem quando se aproxima da borda superior. Tente criar linhas paralelas nos gráficos do IBOV e Usiminas acima usando o Stock2Web e perceba esse padrão de negociação.
O Stock2Web permite desenhar linhas de tendêcia nos gráficos e facilita o desenho de linhas horizontais e verticais. Use os botões abaixo da barra de ferramentas de desenho ou acesse o menu Ferramentas para desenhar as linhas de suporte e resistência. Bons negócios!

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